Junho: o amor está no ar

Santo Antônio, o santo casamenteiro

Santo Antônio, o santo casamenteiro

O mês de junho é a época do ano em que o amor toma conta dos brasileiros e de outros apaixonados mundo afora. O dia dos namorados por aqui é comemorado no dia 12 de junho e, um dia depois, no dia 13, os católicos de todos os lugares celebram o dia de Santo Antônio, conhecido pelos cristão e supersticiosos como o “Santo Casamenteiro”.

De acordo com a tradição, o frade franciscano, cujo nome de batismo era Fernando de Bulhões, tinha uma família muito rica e ajudava os casais apaixonados pagando o “dote”, exigido pelas famílias da época, para que as moças de origem pobre pudessem se casar.

Basta uma busca no Google para descobrir uma infinidade de simpatias para que o santo ajude a encontrar um grande amor, colocando a imagem do santo de ponta cabeça, fazendo novenas ou peregrinações pelos diversos santuários espalhados pelo mundo em homenagem ao frei. São tantas mandingas que não há espaço para todas nesse post.

Mas não é só da fé em Santo Antônio que vive quem está a procura do par perfeito. Fora outras milhares de simpatias, orações e banhos das mais variadas origens, as cerimônias de casamentos são cercadas de simbolismos que prometem ajudar as moças solteiras.

Um dos momentos mais esperados da festa pelas amigas da noiva é, sem dúvidas, a hora de jogar o buquê. Diz a lenda que aquela que conseguir pegar o arranjo se casará dentro de um ano. Nada cientificamente comprovado. Para algumas deu certo, outras ainda esperam o príncipe encantado. Mas não custa nada tentar e se esforçar para apanhar as flores que a próxima noiva jogar, não é mesmo?

Em seu casamento com Pier, em janeiro de 2013, Liziane lembrou das amigas antes de subir ao altar

Em seu casamento com Pier, em janeiro de 2013, Liziane lembrou das amigas antes de subir ao altar

Mariana se casou em 2012 com Luiz Henrique e apostou na tradição de jogar o buquê para as solteiras

Mariana se casou em 2012 com Luiz Henrique e apostou na tradição de jogar o buquê para as solteiras

Outra tradição nos casamentos é pregar o nome das melhores amigas solteiras na barra do vestido de noiva, na crença de que elas também, um dia subirão ao altar. Se a simpatia não funcionar, no mínimo o ato vale como demonstração de carinho da noiva para as amigas. Na dúvida, agulha e linha nas mãos para o próximo casamento, hein meninas?

E falando em casais apaixonados, não há outro ícone que represente tão bem o amor ao redor do mundo quanto Romeu e Julieta, do romance trágico de Willian Shakespeare. A história é tão conhecida que dispensa resumos.

Aqueles que já tiveram a oportunidade de visitar a “Casa de Julieta” em Verona, na Itália, acreditando ou não na tradição secular, certamente não deixaram de passar a mão no seio direito da estátua da donzela que fica nos jardins da mansão, se não para atrair um par para si, pensando em algum amigo que ainda procura sua cara metade.

Segundo a crença, na mansão de Verona viveu a família “Capello”, que teria inspirado o nome fictício da família de Julieta Capuleto no romance do grande dramaturgo. Dizem que ao tocar o seio direito da estátua de bronze deve-se fazer o pedido para viver um grande amor, assim como viveu o casal da história. Mas é claro que o final não precisa ser doloroso como o criado por Shakespeare.

O seio direito da estátua de Julieta, abaixo da varanda onde a jovem personágem de Shakespeare teria feito juras de amor a Romeu, mostra as marcas do tempo e da crença no amor verdadeiro

O seio direito da estátua de Julieta, abaixo da varanda onde a jovem personágem de Shakespeare teria feito juras de amor a Romeu, mostra as marcas do tempo e da crença no amor verdadeiro

Supersticiosos ou não, o fato é que todo mundo quer ter alguém para dividir a vida, para se apoiar nos momentos difíceis, trocar juras de amor e assistir uma comédia água com açúcar nas noites frias. Nosso desejo na semana mais apaixonada do ano é que aqueles que já encontraram o grande amor possam cultivá-lo por muitos dias dos namorados. E se você ainda busca um par, esperamos que a procura valha a pena e que você possa viver esse frio na barriga que faz tão bem aos que amam.

Um vestido. Uma mulher. Um mundo

Pra quem acha que o vestido de noiva deve ser alugado, já que será usado apenas uma vez, o fotógrafo Jeff Salvage prova que o investimento pode valer a pena.

Tendo a própria mulher como musa inspiradora, o fotógrafo vem viajando pelo mundo todo há cerca de cinco anos e clicando a amada no mesmo modelo usado para o casamento em 2008.

Até o momento a série “One dress. One woman. One world” já percorreu mais de 135 mil milhas. E o vestido foi escolhido justamente para esta finalidade. Ambos queriam um modelo fácil de vestir e de transportar sem que seja necessária muita preparação antes de vestir. Ou seja, nada de engomar, passar, e ter que deixar o modelito esticado num cabide.

O resultado é de fazer inveja. A eterna noiva Jennifer Salvage aparece com seu vestido em dezenas de fotos nos lugares mais incríveis do planeta.